Entenda o conceito e saiba como implementar design responsivo

Em dúvida sobre o que é design responsivo? Esse é um termo que qualquer profissional da área de desenvolvimento ou UX design precisa conhecer a fundo. 

Primeiro, diga lá: você está usando qual dispositivo para ler este conteúdo? Um smartphone, um tablet ou um computador?

Ok. Digamos que você deixe este post de lado e lembre dele mais tarde, quando estiver usando outro aparelho.

Sabe o que vai acontecer com a diagramação deste texto e a estrutura de todos os elementos gráficos que você está vendo neste site?

Essas informações vão se alterar, de alguma maneira, para se ajustarem ao tamanho da telaE o responsável por essa adaptação é o design responsivo.

A seguir, vamos entender melhor esse conceito, sua importância e como você poderá aplicá-lo ao longo da sua trajetória profissional.

O que é design responsivo

O design responsivo é uma forma de desenhar e desenvolver softwares e websites que responderão de acordo com o dispositivo utilizado.

Na prática, é o que determina a organização das informações apresentadas conforme o tamanho da tela do usuário.

Para quem trabalha com HTML e CSS, o design responsivo é uma técnica muito básica e que permite a adaptação da navegação em diferentes plataformas, resoluções e dispositivos.

Estruturado para melhor visualização de acordo com o navegador de quem lê, o código automatiza e facilita o processo sem que haja a necessidade de desenvolver diversas folhas de estilo.

Na prática, o design aparece de uma maneira para um desktop e de outra para um mobile, mas mantendo a identidade do projeto. O termo responsivo vem justamente dessa adequação à plataforma escolhida.

Mas nem sempre foi assim. Navegar na internet pelo celular era bastante complicado há alguns anos.

De vez em quando, era preciso ampliar o tamanho da fonte e ir passando o texto de um lado para o outro para tentar ler as frases do início ao fim.

Felizmente, os designers encontraram uma forma de preservar a estrutura de um site e ao mesmo tempo fazer com que isso seja simplificado para a experiência em smartphones, por exemplo.

Segundo pesquisa do Comitê Gestor de Internet, publicada em 2017, a internet móvel era a principal forma de navegação em 9,3 milhões de residências no Brasil, sobretudo em classes mais baixas ou áreas rurais.

A mesma pesquisa revelou que o Brasil possui 107,9 milhões de usuários de internet, sendo que 93% usam o celular como ferramenta de navegação (sem exclusão de outros dispositivos).

Por isso, é necessário dar total atenção às múltiplas plataformas, de maneira que os usuários mobile não encarem versões defasadas de websites voltados exclusivamente para computadores.

A ideia é oferecer uma experiência fluida em todos os ambientes de navegação do usuário, seja no mobile ou no desktop.

Nesse sentido, o design responsivo se adapta para que a informação e o conteúdo atinjam seu objetivo independentemente da plataforma.

Para resumir, estas palavras do designer e autor britânico Andy Clarke definem a importância do design responsivo: “Se você não aceita a fluidez inerente à web, você não é um webdesigner, você é outra coisa”.

Design responsivo na web: 5 dicas para implementar

Pronto, agora você já sabe o que é um design responsivo e por que ele é importante para simplificar a navegação na internet.

Chegou a hora de aprender algumas diretrizes que serão muito úteis na sua profissão. Confira:

1. Media Queries = esqueleto da programação

Nas Media Queries, recursos do CSS3, você irá ajustar o tamanho da tela e a proporção, de acordo com o dispositivo.

Ali é possível encontrar e definir a resolução para desktop, tablets e smartphones.

Teste todas as possibilidades para ter certeza de que o design serve nas diferentes plataformas.

2. Arquitetura de informação do mobile ao desktop

Geralmente, os designers preferem partir do básico, que é o modelo de visualização para mobile.

Justamente por ter menos espaço na tela, a estrutura do site precisa ser pensada com um viés minimalista.

Nessa hora, é necessário ter uma noção bem clara do objetivo principal do site, fornecendo elementos e funções para que quem o visita possa resolver a dúvida ou sanar a curiosidade que tinha ao pesquisar.

Funções desnecessárias atrapalham e poluem a visualização. E conteúdos muito pesados geram demora no carregamento, o que também espanta o leitor.

No mobile, mais do que em dispositivos maiores, é importante que a navegação seja o mais objetiva possível, ou seja, que ela vá direto ao ponto e que ofereça uma experiência rápida e fluida.

Um dos objetivos aqui é reduzir ao máximo o número de cliques.

3. As resoluções mais populares

As resoluções ideais para as plataformas mais usadas são: desktop (1440×900), laptops (1920×1080) e smartphones (360×640). Mas não tome isso como regra, apenas como guia.

Os dados são baseados em uma média feita a partir de uma pesquisa do site Statcounter, que analisou o período entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018.

4. O navegador mais utilizado

O Statcounter também revela que o Google Chrome é o navegador mais popular entre os usuários, com 57,46% de adesão em fevereiro de 2018.

Atente a isso durante o design do código CSS. Cada navegador tem suas peculiaridades, e é preciso verificar a aplicação do modelo CSS/HTML em vários deles.

Compatibilidade é um fator crucial na experiência do leitor e o webdesigner não pode negligenciar isso.

Portanto, não se esqueça dos usuários de Safari, UC Browser, Firefox, Opera e Edge.

5. Interação e mecânica básica

Perceba que quem navega por mobile terá sempre maior facilidade para interagir com objetos do site se o dedão permanecer sempre no eixo central da tela.

O sensorial é um ponto delicado do webdesign, já que a tendência é o dedão alcançar melhor os objetos que estão na parte superior central.

Todo objeto ou alvo fora desse campo torna a navegação um tanto mais complicada.

E isso piora se for necessário clicar mais de uma vez ou arrastar o dedo repetidamente para que a página responda.

A fluidez precisa ser uma preocupação primária no design, reduzindo ao mínimo a chance de travamento ou de delay na reação ao usuário.

Sabendo disso, evite também os botões ou links pequenos demais para a tela.

Você não quer que o usuário clique em algo que não queria ou precise dar zoom para acessar o seu objeto de interesse.

E aí, entendeu melhor o que é design responsivo? Curtiu as dicas sobre o assunto? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais.

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