Índice de felicidade no trabalho: como medir (e melhorar) a satisfação dos colaboradores

Índice de felicidade no trabalho: como medir (e melhorar) a satisfação dos colaboradores

Em busca de um índice de felicidade no trabalho?

Então você está no caminho certo.

O grau de satisfação, bem-estar e realização dos colaboradores é uma bússola para nortear a gestão da empresa.

Quanto mais positiva for a experiência dos funcionários, melhores serão os níveis de engajamento — e, consequentemente, de produtividade.

Mas, para extrair o potencial máximo do time, você precisa de um indicador confiável.

É exatamente o que você vai aprender neste texto: como criar seu próprio índice de felicidade no trabalho, conduzir sua pesquisa e melhorar os resultados.

Leia com atenção e use essa ferramenta a favor do seu negócio. 

O que é o índice de felicidade no trabalho

O índice de felicidade no trabalho é um indicador que permite medir o grau de satisfação e bem-estar dos colaboradores com sua vida profissional.

Felicidade, nesse caso, vai além de alguns momentos gratificantes durante o expediente.

É um conceito mais amplo que envolve a realização profissional, sensação de pertencimento e motivação para superar desafios no dia a dia.

Em resumo, a felicidade no trabalho é um estado complexo de emoções positivas em relação ao emprego, que vem se tornando uma prioridade as organizações em todo o mundo. 

Isso porque esse índice está diretamente relacionado à produtividade e desempenho dos colaboradores.

Não à toa, o índice de felicidade no trabalho (IFT) é usado na pesquisa As 150 Melhores Empresas para Trabalhar do Guia Você S/A

O indicador é composto por dois principais critérios: 

  • Índice de Qualidade do Ambiente de Trabalho (IQAT): indica a percepção dos funcionários sobre a empresa e tem peso de 65% na nota final
  • Índice de Qualidade de Gestão de Pessoas (IQGP): avalia as políticas e práticas do RH da empresa e tem peso de 35% na nota final.

A partir desses resultados, a equipe da Você S/A e da Fundação Instituto de Administração (FIA) determinam o ranking anual das empresas com os colaboradores mais felizes.

Essas organizações se destacam pelos altos níveis de engajamento, cultura inspiradora e satisfação dos colaboradores —  e pelos consequentes resultados superiores nos negócios.

Como implementar o índice de felicidade no trabalho

Não há um padrão único para o índice de felicidade no trabalho, pois cada empresa pode criar seus próprios parâmetros.

Veja como elaborar o seu em 3 simples passos.

1. Escolha um método de pesquisa

O índice de felicidade no trabalho pode ser medido a partir de uma pesquisa interna.

Essa pesquisa pode ser aplicada por meio de questionários com perguntas de múltipla escolha, listas e perguntas abertas, de acordo com seus objetivos.

O formato também pode ser físico ou digital, e você pode complementar o método com entrevistas, dinâmicas, avaliações comportamentais e ferramentas de assessment.

2.  Defina os critérios de avaliação

O primeiro passo para criar seu índice de felicidade no trabalho é listar todos os critérios que serão avaliados na pesquisa. 

No índice utilizado pela Você S/A, por exemplo, os funcionários opinam sobre 12 aspectos da organização:

  1. Employer branding: diferenciais e promoção da marca empregadora
  2. Comunicação interna: qualidade e efetividade da comunicação direcionada aos colaboradores
  3. Participação e autonomia: condições para participar das decisões do negócio e autonomia para conduzir projetos e compartilhar ideias
  4. Sustentabilidade e diversidade: iniciativas sustentáveis e políticas de inclusão e diversidade nas equipes
  5. Relações interpessoais: nível de integração e confiança nas relações com líderes e colegas de trabalho
  6. Carreira: planos de carreira e oportunidades de desenvolvimento profissional 
  7. Processos e organização: eficiência dos processos, normas e métodos de trabalho 
  8. Saúde: condições de saúde integral dos colaboradores (física e mental)
  9. Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho (QVT): adequação às normas de segurança no trabalho e bem-estar dos colaboradores
  10. Gestão de Conhecimento e Educação Corporativa: qualidade dos treinamentos e acesso à informação
  11. Reconhecimento e recompensa: programas de incentivo e reconhecimento por desempenho
  12. Liderança: eficácia da liderança em relação às equipes

3. Interprete os dados

Com os resultados da pesquisa em mãos, é a interpretação dos dados que define a efetividade do índice de felicidade no trabalho.

Por isso, é importante contar com ferramentas que auxiliem na compreensão dos dados e levem a conclusões precisas. 

Você pode, por exemplo, utilizar um software como o Survey Monkey, que oferece modelos de pesquisa específicos para coletar opiniões de funcionários e monitorar seu grau de satisfação em vários aspectos.

A plataforma disponibiliza diversos tipos de questionários e recursos automatizados para análise de resultados, facilitando seu trabalho com uma série de relatórios inteligentes. 

Assim, você não precisa tabular respostas manualmente e garante um diagnóstico mais preciso.

Como melhorar o índice de felicidade no trabalho

Agora que você já tem seu índice de felicidade no trabalho, precisa trabalhar para melhorar os resultados.

Siga os passos a seguir para avançar na direção certa.

1. Use os dados para melhorar a experiência 

Ao implementar o índice de felicidade no trabalho, você saberá exatamente quais pontos precisam de melhorias de acordo com a pesquisa interna.

Logo, você deve usar esses dados para buscar a excelência na experiência do colaborador, cuidando de cada aspecto que seu pessoal valoriza.

2. Ofereça um propósito 

Mais do que salários, os profissionais de hoje buscam um propósito que os motive a trabalhar todos os dias.

Cabe a você entender o que é prioridade para seus colaboradores e transmitir esses valores, além de deixá-los cientes da importância de suas funções

3. Amplie as oportunidades

Para elevar o índice de felicidade no trabalho, você precisa abrir caminhos de progresso e desenvolvimento na empresa.

Isso inclui planos de carreira, planos de desenvolvimento individual, iniciativas de capacitação, oportunidades para migrar de área, etc. 

4. Confie e reconheça

Todo profissional espera confiança da empresa para tomar decisões e reconhecimento pelo bom desempenho.

Por isso, vale a pena oferecer mais autonomia para seus colaboradores e reforçar a meritocracia com programas de incentivo e recompensas. 

5. Cuide da jornada desde o início

O índice de felicidade no trabalho começa a valer desde o primeiro contato do profissional com a empresa, e não somente após a contratação.

Então, se você quer garantir a satisfação plena de cada colaborador, deve começar por um excelente processo seletivo.

Isso significa atrair talentos com um processo ágil, objetivo e eficiente, garantindo a melhor experiência do candidato em todas as etapas.

Nessa hora, você pode recorrer ao marketplace de talentos da Revelo, no qual as contratações são 70% mais rápidas, e a combinação entre candidato e vaga é certeira.

Assim, seu índice de felicidade no trabalho já começa nas alturas, antes mesmo da admissão — e a tendência é melhorar.

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