Por Heitor Facini, especialista em conteúdo digital na Superlógica
O mundo mudou muito nas últimas décadas e promete mudar mais ainda nas próximas. Hoje, graças ao avanço tecnológico, diversas coisas que não podíamos fazer antes são possíveis, como assistir filmes sem necessidade de alugar, fazer compras sem ir a um supermercado e ter acesso a uma discoteca inteira dentro do seu celular.
A tecnologia vem passando por um crescimento exponencial, ou seja, não em linha reta e sim em uma curva fazendo com que o presente se torne obsoleto cada vez mais rápido! E esse efeito não muda apenas a vida pessoal, mas também a profissional.
Por exemplo, vamos analisar o mundo dos negócios. Quanto tempo demorava para uma empresa crescer e se tornar um unicórnio (com valor de mercado de US$ 1 bilhão)? Décadas e décadas. Atualmente, em poucos anos, isso já é alcançado.
Isso é o que denominamos transformação digital. Por mais que o nome indique, ela não está reduzida apenas a mudança do paradigma do tecnológico. Na verdade, essa é uma pequena parte dela. A transformação digital fala mais sobre a mudança de costumes e comportamentos do que a mudança da tecnologia em si.
Por isso, todo o ambiente profissional é completamente diferente hoje do que era há alguns anos. Sua empresa precisa se orientar a essas mudanças para transformar a cultura organizacional, ou seja, do jeito que ela opera.
Neste artigo, iremos explicar como utilizar a tecnologia e a transformação digital para moldar uma cultura organizacional focada na produtividade.
A sua cultura organizacional deve esquecer processos manuais
Hoje em dia, passar horas preenchendo planilhas e realizando tarefas repetitivas não tem sentido. A maioria das soluções oferecidas pelas empresas de tecnologia servem para automatizar algum processo que, a princípio, não leva consigo nenhuma carga intelectual nele.
Pense no ato de validar e enviar algumas cobranças, sejam de cartão de crédito ou de boleto bancário, para os seus clientes. O valor é pré determinado, o destino já está definido e as condições também. Por que envolver o trabalho intelectual de alguém se uma máquina consegue realizá-lo? Não faz sentido.
Para quê o seu time de aquisição de talentos precisa aplicar diversas provas para avaliar as hard skills dos seus futuros funcionários se existe um sistema que faz essa pré-seleção para você?
Por isso, seus funcionários tem que funcionar como facilitadores e solucionadores de problemas, não apenas uma engrenagem em um maquinário. Eles são agentes da mudança e da transformação, já que boa parte das tarefas burocráticas acabam sendo resolvidas pelos sistemas de automação.
Funcionários com mais autonomia são mais produtivos para a empresa
A partir do momento que os processos da sua empresa são digitalizados e automatizados, sobra mais tempo para que os seus funcionários consigam realmente contribuir para o crescimento da sua organização.
Por isso, o mais importante é dar autonomia para que eles possam ajudar nessa expansão da sua empresa. É sempre importante dar valor às ideias para que eles consigam desenvolver projetos e, ao mesmo tempo que apresentam grandes resultados, eles também se sentem mais motivados para continuarem produzindo mais.
Pense em um time diverso para maior diversidade de ideias
Se você quer oxigenar os negócios com ideias interessantes para a sua organização, não adianta nada que seu time seja formado por pessoas com o mesmo background, mesma origem e mesma maneira de pensar.
É importante incentivar a diversidade desde o momento da contratação até o desenvolvimento de lideranças dentro da empresas. Por diversidade, entenda-se diversidade racial, de orientação sexual, religiosa, classe, de experiências (pessoas nativas digitais com outras mais experientes e com conhecimento do mercado), enfim, de muitas formas.
Apenas isso vai permitir que a sua empresa consiga achar soluções que não está enxergando e visualizar o problema de maneiras que não está conseguindo ver. O embate de ideias é crucial para isso! Se todos pensarem de maneira similar, todos terão a mesma visão sobre o assunto e, consequentemente, sua empresa não achará a solução mais adequada para resolver o problema.
Foque nos clientes
O foco da sua empresa deve ser sempre nos clientes, tanto externos quanto internos. Externos são aqueles que vão contratar os serviços da sua empresa e trazer receita para ela. Com um olhar mais detalhado e cuidadoso, ele pode evoluir de um cliente comum para um promotor da sua marca e ajudar você a adquirir outros clientes. Além disso, olhar para os problemas dele pode te proporcionar outras oportunidades de negócios que você não tinha anteriormente, afinal, resolver problemas também é uma oportunidade de novas receitas.
Entretanto, o cliente interno é mais importante ainda! Nesse caso, os seus funcionários. Um time motivado, valorizado e com autonomia para tomada de decisão rende muito mais e consequentemente, proporciona ainda mais o crescimento da empresa. Por isso, é importante que dentro da sua cultura fique bem claro a valorização das pessoas de qualquer forma, seja interna ou externamente.
Sobre a Superlógica
A Superlógica desenvolve o software de gestão líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos nos mercados de SaaS e Assinaturas, Condomínios, Imobiliárias e Educação.
A Superlógica também realiza o Superlógica Xperience, maior evento sobre a economia da recorrência da América Latina, e o Superlógica Next, evento que apresenta tendências e inovações do mercado condominial.